sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Área de lazer




Desconectar é uma palavra que não existe mais no vocabulário de muitas pessoas, principalmente, dos jovens. Talvez você se pergunte, por que as pessoas estão tão desatenciosas e ligadas à aparelhos?  Isso é decorrente do processo de mudança pelo qual estamos passando, que 
segundo o texto A Cidade Ciborgue de André Lemos, é chamado de "ciborguização", onde 'o espaço cibernético e o tempo real juntam-se ao espaço físico e ao tempo cronológico'. Por conta disso, a maneira tradicional de socialização está sendo substituída, esquecida ou menos valorizada e o uso excessivo de conexão as redes sociais tem 'roubado a vida' de muitos, pelo fato de se isolarem e se prenderem a smartphone, tabletes, wi-fi etc, independentes de onde estejam. A figura acima é um caso típico, visto por vocês comumente  no dia a dia, um jovem, preso a uma conexão via wi-fi, presente em um sítio, espaço que tinha muito a lhe oferecer: voo livre, escalamento, trilhas, banho de cachoeira, amigos, que preferiu deixar de lado algo ausente em seu cotidiano para interagir com outros amigos em redes. O que nos leva a fazer a seguinte pergunta: Para ele, qual foi a diferença entre viajar e ficar em casa? 

Fonte: Cidade -Ciborgue - A Cidade na Cibercultura - André Lemos
www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos

Ambiente de Trabalho



O ambiente de trabalho mudou, as conversas não se restringem mais às paralelas, elas vão além das quatro paredes por meio de cabos, servidores etc. Segundo, Castells, no texto A Cidade-Ciborgue de André Lemos, "o tempo instantâneo das trocas de informação faz com que os locais possam ser alcançados de forma nunca antes vista, através da interação com os novos sistemas tecnológicos de telecomunicações" o que de certa forma tem facilitado e mudado a rotina das pessoas no local de trabalho. Porém, até que ponto ficar conectado? Algumas empresas sentem-se prejudicadas por aqueles profissionais que abusam do uso da internet, utilizando-a além das suas necessidades de trabalho, que se ocupam, entre uma atividade e outra, alimentando suas redes sociais. Determinar o momento de compartilhar, curtir, enviar mensagens e respondê-las são atitudes inteligentes, ficar à vontade nas redes enquanto trabalha demonstra falta de foco, ociosidade e desinteresse nos resultados. A conexão está em suas 'mãos.'

Trecho do Livro Casamento Blindado



 O mau uso das redes sociais trouxe o desequilíbrio ao relacionamento de muitos casais. Hoje a vida a dois tem estado vulnerável pela falta do bom senso e pela facilidade que os espaços virtuais têm proporcionado aos descomprometidos. Podemos comprovar isso, no recorte do livro Casamento Blindado, escrito por Renato Cardoso e Cristiane Cardoso, que o Facebook, especificamente, foi a causa de vários divórcios. Nesse trecho, mostra que muitos não têm conseguido separar o virtual do real e têm se aventurado em relacionamentos passageiros pondo em risco sua união, esquecendo daquela pessoa que um dia lhe disse sim, daquela que um dia decidiu abdicar da própria liberdade com um propósito de lhe fazer feliz. Aí, muitos se perguntam: como abrir mão da liberdade online para manter-se firme no relacionamento conjugal? Fácil de responder, é preciso de inteligência e equilíbrio emocional, para optar pelo que vale mais a pena ter nessa hora. O difícil é ter caráter para fazer isso.
Fonte: Livro Casamento Blindado, Autores: Renato Cardoso e Cristiane Cardoso.